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a herança do vazio

Blogue de pensamentos, acontecimentos, experiências, viagens e coisas minhas.

a herança do vazio

Blogue de pensamentos, acontecimentos, experiências, viagens e coisas minhas.

Novembro 21, 2022

m.

Que eu sou um bocadinho "aérea" ou vulgo, distraída, é um facto consumado, assumido e do meu conhecimento.

O que não estava a espera era de me enganar duas vezes, na entrada e depois na saída da autoestrada. A primeira vez, ainda escapa, porque era a segunda saída, mas logo na primeira entrada. 

Agora  na segunda saída errar é mesmo de tontinha; E a pensar que ai o GPS não preciso já não me engano, pois é confiança demais dá nisto.

Menos mal que é um país de rotundas e circulares, e em menos de alguns quilómetros deu para retroceder, senão estaria em Espanha, ou pior em Marrocos (digo pior pela distância, não pelo país).

 

Outubro 01, 2020

m.

Bom, esta semana, aconteceu-me uma situação, estranha, no mínimo, a mim não às pobres laranjas da loja a que fui. Foram todas apalpadas, acho que não sobrou uma....

Queria eu comprar umas quantas laranjas, e aquelas até de forma, cor e aspecto eram e estavam bem uniformes, só que tinham uma cliente à frente, que as apalpou todas, eu estive um pouco de tempo a apreciar, confesso, mas depois de ela ter apalpado um caixote, e ter passado para o seguinte, não me contive, e perguntei

-Vai demorar muito tempo a apalpar as laranjas?

-O quê? diz a cliente

- É que já apalpou as laranjas todas desse caixote, e está a passar ao próximo, há mais clientes para as laranjas. E não estamos em tempos de apalpar.

Olhou como se eu lhe tivesse a falar extraterrestre...achei suspeito, porque eu servi-me das não apalpadas (espero eu) e a senhora continuou....passaram-me muitas ideias para a situação, estranha no mínimo.

 

Por isso...mesmo que a casca seja grossa, e em caso de dúvida lavem e desinfectem, as laranjas.

 

Janeiro 24, 2019

m.

Ontem foi um daqueles dias, stressante, cansativo, tudo a correr ni, e acho que nem o tempo colaborava comigo, que dia, um daqueles que é para esquecer, só que depois há aqueles pequenos momentos que fazem com que o dia valha a pena.

A criança não tinha mais de 3 anos, e não parava de olhar para mim (se calhar era do ar cansado e alucinado do final do dia), eu claro meti-me com ela

"-Olá. "

E ela nada continuava, neste momento estava ao colo do pai, suponho. Depois de fazer os pagamentos na caixa, vou ao multibanco e ela atrás de mim, continuei a falar com ela, ela olhava para mim e não dizia nada.

Quando me vou embora digo-lhe adeus e ela faz um sorriso e  diz-me:

"Tchau, beijinhos."

Pronto compensou tudo.

Novembro 12, 2018

m.

Uma realidade com a qual já tinha sido confrontada e avisada, o prazo de validade dos telemóveis, assim como assim mais valia mesmo porem data, porque nem todas as actualizações, limpezas, libertação de espaço ás vezes chegam para impedir a expiação.

O meu telemóvel de uma marca até com alguma aceitação no mercado "faleceu" este fim de semana, apesar das nossas tentativas desesperadas de o ligar à vida, valham-nos as redes sociais para nos manter a par do que se passa no mundo, é que a par do telemóvel a tv ontem não funcionava, hoje de manhã sim, por isso só estou em luto pelo telemóvel.

Fomos bastante felizes nestes 4-3 anos, fizemos montes de chamadas, mensagens, alegres, outras tristes, sorrimos para a câmara, filmamos, quais operadores de câmara as nossas músicas favoritas, passamos por paisagens de sonho e registamos momentos traquinas e hilariantes.

Todos os dias me irritavas logo pela manhã com aquele teu toque de despertar, mas depois fazíamos logo as pazes, ao vermos que ainda tinhamos tempo para relaxarmos antes de irmos para o emprego.

Foste emprestado, caístes muitas vezes, e sempre te salvei, tivestes vírus, e o senhor simpático tratou-te. Estás todo riscadinho, porque não há capa que te segure, és preto e tens um fundo de alegria e esperança.

No fundo, bem lá no fundo foste um companheiro em todas as horas e estivestes lá nos momentos em que mais precisei de ti.

Adeus meu telemóvel. Vou ter de criar  laços com outro.

 

Novembro 11, 2018

m.

Eu adoro o Porto, cidade, acho uma cidade com um encanto especial, e adoro a pronúncia e acho as pessoas super simpáticas, tenho sempre uma excelente impressão cada vez que vou.

Desta vez não foi diferente, com hora marcada para compromissos de manhã e de tarde, sem sequer pedir, a senhora disse-me se queria que ela visse se a colega me podia também atender de manhã, para não perder tanto tempo ali. Não pedi nada, a solicitude dela foi espectacular e muito atenciosa, fazem falta mais M* assim no atendimento. 

Claro que depois dos compromissos tratados tinha bastante tempo para passar pelos pontos que tinha planeado, mas desta vez o tempo não ajudou, deu isso sim para me ir abrigando e descobrindo tesouros escondidos do Porto, em passo de empurrão pelo vendaval e pela chuva que estava a aumentar de intensidade, o vento também, e nem o meu chapéu resistiu à intempérie.

O almoço foi, não uma francesinha mas uma tosta mista (era mais rápida) e de sobremesa comprei uns palmiers gigantes com uma aroma e um gosto de comer dois ou três logo de seguida, o senhor bem me disse para os levar todos, e tinha razão, mas da próxima não me escapam mais um, porque era mesmo delicioso....

Tive a sorte (estava a chover e foi um bocado para me abrigar) de assistir a um Concerto de Órgão na Igreja dos Clérigos, uma surpresa muito bem vinda, ainda descobri a "Casa Escondida" entre a Igreja das Carmelitas, adorei um verdadeiro tesouro. Depois de ter ficado com o chapéu mesmo virado, varetas partidas ainda fiz uma conversa com uns espanhóis em "portunhol", porque a eles lhes aconteceu o mesmo, e não dava para chorar por isso rimos da situação, e soube muito bem, a passo de quase corrida (o vento estava possuído), empurrada pelo vento entre noutra Igreja a de Santo António, quantas vezes já por ali passei??? Centenas, e como não entrei, foi a pergunta que fiz a mim mesma. 

Apesar de ter o Café A Brasileira mesmo à minha frente, não ousei atravessar a rua, e entrei numa confeitaria, e saí de lá com um café e um mini bolo rei....

Uma viagem curta, chuvosa, ventosa, com prejuízos (ninguém gosta de perder o seu único chapéu de chuva), mas rica emocionalmente, culturalmente, e desgraçadamente com umas boas gramas a mais. 

 

DSC08687.JPG

 

Julho 22, 2018

m.

Foi impagável, a cara da funcionária, quando lhe perguntei onde estavam as palmilhas, olhou para mim como se lhe tivesse a pedir um objecto estranho não identificado. Eu sei que os pezinhos dela são novos e ainda não precisa de conforto, mas eu sim, e olhar-me como ET não foi nada agradável. 

Tive de as procurar sozinha, e escolher aquela que melhor me proporciona conforto.

 

Abril 17, 2018

m.

Andando tranquilamente para o meu local de trabalho, sim, (porque a chuva de que toda ou quase toda a gente estava farta, esta semana deu tréguas e neste Inverno/Primavera já conto com duas baixas, dois guarda-chuvas que sucumbiram com o vento), adiante, que isto não interessa muito para o post.

Como ia a escrever/dizer, nunca sei muito bem, estava eu a andar por um parque de estacionamento ao ar livre, bastante despidinho de lugares livres (passei por três), e quando passo por um desses lugares, sinto assim uma certa aceleração, e o carro, com uma parvalhona a virar para o lugar onde eu estava a passar, mas ela pensava o quê, que eu ia estacionar o meu traseiro ali, não viu que eu estava apeada e sem viatura e que o lugar ia ser dela sim, ou sim. Lá continuei e parecia bruxedo de segunda feira, volto a passar por um lugar livre, e eis que um mercedes reluzente com um engravatado começa a virar, ai fui má e fiz de propósito, parei a meio do lugar e comecei a mexer na mala. ele parou e esperou que eu seguisse caminho, ai senti-me um bocadinho, mas mesmo só um bocadinho muito pequeno mal....Felizmente que para o terceiro e último lugar não havia candidatos à vista.

 

 

 

Março 13, 2018

m.

.... a menina da caixa onde acabaste de pousar o cesto diz, alto e bom som, que a caixa está fechada.

- Perguntas a sério, mas onde está o sinal.

- Ao que ela volta a gritar, está fechada, e o último cliente, temendo que sobrasse para ele apressa-se a colocar o sinal ( o cobarde).

- Respondi, calmamente e altamanente (não fosse a chefe dela estar a ouvir e depois lhe dar o devido raspanete), eu ouvi à primeira, escusava de ser mal educada e se eu quisesse ser uma cabra, tu atendias-me e ponto ( esta última parte só em pensamento, que ainda tenho nível e o senhor agente tinha logo ligado as antenas, isto só vi depois quando passei para a outra caixa, e corri a ir buscar o saco que estava nos cacifos, ele estava a olhar para mim).

A verdade é que esta caixa era muito mais simpática e fui atendida primeiro que o último cliente covarde da caixa anterior. Toma lá e embrulha. 

Dezembro 12, 2017

m.

Estava eu numa superfície comercial, a fazer um envio de correspondência/encomendas/prendas de Natal,  na tagarelice com as funcionárias, a comentarmos o deficiente funcionamento de uma instituição pública, que passou a privada, e eu com um  daqueles sacos grandes que se compram nesta e noutras superfícies, começo a balançar o saco, segura que o mesmo está vazio e os danos que poderia infligir são poucos ou nenhuns, e quando dou por ele, está o dito a embater em cheio nas pernas do meu vizinho, cumprimento o senhor, e peço imensas desculpas, por não o ter visto e ter feito algo tão despropositado como estar a balançar o saco em jeito de arma de arremesso.

 

 

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