Novembro 11, 2018
m.
Eu adoro o Porto, cidade, acho uma cidade com um encanto especial, e adoro a pronúncia e acho as pessoas super simpáticas, tenho sempre uma excelente impressão cada vez que vou.
Desta vez não foi diferente, com hora marcada para compromissos de manhã e de tarde, sem sequer pedir, a senhora disse-me se queria que ela visse se a colega me podia também atender de manhã, para não perder tanto tempo ali. Não pedi nada, a solicitude dela foi espectacular e muito atenciosa, fazem falta mais M* assim no atendimento.
Claro que depois dos compromissos tratados tinha bastante tempo para passar pelos pontos que tinha planeado, mas desta vez o tempo não ajudou, deu isso sim para me ir abrigando e descobrindo tesouros escondidos do Porto, em passo de empurrão pelo vendaval e pela chuva que estava a aumentar de intensidade, o vento também, e nem o meu chapéu resistiu à intempérie.
O almoço foi, não uma francesinha mas uma tosta mista (era mais rápida) e de sobremesa comprei uns palmiers gigantes com uma aroma e um gosto de comer dois ou três logo de seguida, o senhor bem me disse para os levar todos, e tinha razão, mas da próxima não me escapam mais um, porque era mesmo delicioso....
Tive a sorte (estava a chover e foi um bocado para me abrigar) de assistir a um Concerto de Órgão na Igreja dos Clérigos, uma surpresa muito bem vinda, ainda descobri a "Casa Escondida" entre a Igreja das Carmelitas, adorei um verdadeiro tesouro. Depois de ter ficado com o chapéu mesmo virado, varetas partidas ainda fiz uma conversa com uns espanhóis em "portunhol", porque a eles lhes aconteceu o mesmo, e não dava para chorar por isso rimos da situação, e soube muito bem, a passo de quase corrida (o vento estava possuído), empurrada pelo vento entre noutra Igreja a de Santo António, quantas vezes já por ali passei??? Centenas, e como não entrei, foi a pergunta que fiz a mim mesma.
Apesar de ter o Café A Brasileira mesmo à minha frente, não ousei atravessar a rua, e entrei numa confeitaria, e saí de lá com um café e um mini bolo rei....
Uma viagem curta, chuvosa, ventosa, com prejuízos (ninguém gosta de perder o seu único chapéu de chuva), mas rica emocionalmente, culturalmente, e desgraçadamente com umas boas gramas a mais.