Fevereiro 22, 2019
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Fevereiro 22, 2019
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Novembro 07, 2018
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Segunda esteve um tempo mais ou menos, e deu para fazer uma boa caminhada, está mais escuro, e em menos de um mês encontram-se apenas poucos, muito poucos resistentes da caminhada/corrida, e íamos a conversar sobre o facto das pessoas só andarem na Primavera/Verão, e no Outono/Inverno deixarem de estar em comunhão com a Natureza, que também é um dos factores que nos faz calçar as sapatilhas, (ou então vão para os ginásios, coisa que nós pobrezinhos não podemos suportar mais uma mensalidade, fora de questão), e começamos a pedir ao Santo do Tempo a que pelo menos entre as 17 e as 20, nos deixe sem chuva, pode fazer frio, a malta agasalha-se, mas a chuva para caminhar só mesmo por diversão, não por obrigação.
Ontem terça, estava um tempo de chuva, e nem olhando, pensando as nuvens cinzentas se afastaram, por isso vamos ter mesmo de pensar em soluções alternativas.....o corredor de casa não serve!!!! Temos de implorar ao Tempo com mais convicção, e também ajudava que aquela malta que andava em Setembro continuasse, assim ele o Tempo tinha mais motivos para não chover nesse intervalo de tempo.
Outubro 30, 2018
m.
Eu tento, a sério, até já tenho um bloco verdadeiro de papel com argolas, com as páginas ainda certinhas e vou tomando notas sobre o que eu quero escrever aqui, mas ainda não consigo escrever todos os dias, por falta de tempo no trabalho, falta de isnpiração, como vejo em alguns blogues....queria tanto ser assim, disciplinada e certinha, mas não sou mesmo assim desorganizada / indisciplinada .....e tenho orgulho nisso.
Outubro 30, 2018
m.
Sabes que estás bem no trabalho, quando te dizem:
- Só falam de trabalho e o essencial;
- Recados não passam de uns aos outros;
- Almoçam no serviço e sozinhos;
- Não fazem qualquer convívio dentro ou fora;
- Alguém assobia para o lado e não quer saber;
- Quando resolvem problemas, mal, nem se preocupam em refazê-los;
- Não há respeito pelas hierarquias....
.....E dás-te conta que no teu local de trabalho, não se passa nada disso, todos trabalham para o mesmo fim, todos se respeitam uns aos outros, e convivem dentro e fora.
Somos uns curtidos e divertidos e muito trabalhadores..... e sobretudo um grupo coeso que se entreajuda com um fim maior.
Junho 20, 2018
m.
Senhores, por favor, nós sabemos que vocês lá no País que vos acolhe, passam dificuldades, são mal pagos, mal reconsiderados, e mal vistos.
Quando chegam cá é igual, nós também vos vemos como maus, porquê? Perguntam vocês, não sabem?
Olhem que não é difícil, mas eu elucido-vos.
- Dizem que está tudo caro; (Nós como o sofremos na pele, nem nos queixamos, ou melhor queixamos, mas tentamos fazer melhor com as críticas);
-Dizem que lá no estrangeiro é que as coisas funcionam, aqui é tudo atrasado e nada funciona; (Nós que estamos cá aprendemos a desenrascar-nos, se não temos pensos, usamos ligaduras);
-Dizem mal das pessoas das aldeias, aquelas que vos acolhem de braços abertos, como coração aos pulos de felicidade; (Apesar de tudo sentimos saudades vossas, mesmo quando não o merecem);
-Arrependem-se de vir para cá; (O Mundo é o limite, e nós vamos ao Mundo e voltamos);
-Se soubessem que era assim não vinham, esta é no seguimento do anterior, não venham, queixam-se que deixam cá o dinheiro, e nós só somos bons quando o Toni canta e é quando a festarola é de borla; (Nós vivemos o resto do ano sem o vosso dinheiro, não comemos nem bebemos só em Agosto);
A sério este género de discurso, em voz megafone, deixa-me com os nervos, ferve-me tudo e só me apetece responder, dizer aqueles senhores que vem armados em bons, que são os maiores que trazem carros xpto, alugados, emprestados (sei do que falo), roupas último modelo lá da boutique da esquina, que andam o ano inteiro a rapar miséria só para se exibirem, tenham vergonha e não falem do que não sabem, não cuspam no País de onde não conseguiram governar a vida, porque nós os que cá moramos aguentamos estoicamente o ano todo para vos receber, e não precisamos de nos exibir, nós somos mesmo assim, humildes e orgulhosos da nossa Terra.
Junho 13, 2018
m.
Há dias que o acto de ir beber um café nos provoca lágrimas, hoje foram de saudade, por quem já perdemos e as formas que arranjamos de mitigar a dor, porque acabar com ela, só mesmo quando morrermos ou perdermos o conhecimento.
Não sendo psicóloga nem tendo ajudas de especialistas, refugio-me na música, sim eu fui a um concerto duas semanas depois da minha mãe ter falecido, senti-me mal, não, senti-me acompanhada e desfrutei das músicas e de toda a envolvência, não acho que desrespeitei a sua memória, pelo contrário, festeira e "bonequeira" como ela era, também ela tinha gostado.
Outra forma, de aliviar a dor e a saudade, foi escrever, nós falávamos todos os dias, durante muitos minutos, e quando te falta essa rotina, fica um vazio, pegas no telefone e ninguém te vai responder do outro lado, mas podes escrever, assim tens sempre a esperança que a pessoa leia, um género de diário ou melhor em forma de cartas a tua mãe. Ajudou-me imenso e foi isso que disse a outra pessoa, é para mim uma forma de manter as nossas conversas vivas e actuais, ninguém além de nós as duas sabia isso, agora mais alguém sabe e pode ajudar outros a superar o insuperável.
Junho 07, 2018
m.
"O tempo, pergunta ao tempo,
quanto tempo o tempo tem.
O tempo reponde ao tempo,
que o tempo tem tanto tempo,
quanto tempo o tempo tem."
não sei quem foi o autor, mas a ele o meu respeito
E é esta a nossa vida....haja tempo.
Haja vontade.
E as coisas acontecem.
Ou talvez não.
Abril 30, 2018
m.
As pessoas que mais queremos são as que mais nos desiludem e nos fazem sofrer, a dor da desilusão é sempre maior e mais difícil de suportar, as mágoas vão-se acumulando, quando já não aguentas mais explodes, depois ficamos ambos tristes e magoados.
Mas há coisas boas na vida, o Perdão, além do Amor que sentimos pelo outro, é uma das "armas" mais poderosas, e saber Perdoar além de ser uma virtude é um sentimento bom, um daqueles que nos aquecem o coração e nos anima a continuar a Amar.
Fevereiro 21, 2018
m.
Vinha eu a caminho do trabalho e encontro uma senhora professora, já com muitos anos de serviço, com cara de frete mais um dia...., e dei por mim a pensar engraçado na infância sempre quis ser professora, professora porque adorava ( e adoro as minhas crianças) crianças, mas realmente eu nunca seria uma boa professora.
Ainda bem que tinha um plano B, ser enfermeira, mas nesse ano, as médias subiram a pique e se com a minha média tinha entrado no ano anterior, nesse ano impossível, mas enfermagem e tendo conhecimento do que fazem (não me importava), mas aquele sofrimento vê-lo todos os dias é tão desgastante, querer fazer tudo pelos doentes e não sermos capazes, não me conseguir distanciar do sofrimento de cada um era um dos maiores contras. Aplicando o plano C, no curso que me era totalmente desconhecido, mas que associando as palavras tem tudo a ver comigo. Faço o que gosto, com gosto e prazer, saio do trabalho com a sensação e a certeza de missão cumprida, todos os dias são rotinas e todas as rotinas são diferentes.
Janeiro 30, 2018
m.
A mim acontece-me bastante, ir em viagem e desligar, olhar para o lado algum tempo depois e pensar, já estou aqui, e como cheguei, não tenho ideia do caminho percorrido, porque andei perdida em pensamentos, e desses surgem-me mil e uma ideias de temas para escrever, mas como vou em condução, não posso nem parar nem apontar o que me passa em velocidade pelo pensamento.
Assim estes pensamentos perdidos, não são recuperados, depois desligas dos pensamentos e olhas para o rádio, a programação é uma chatice, ás vezes ouço a mesma música várias vezes, e é cansativo, acreditem, muito cansativo, o resultado é colocar o teu CD favorito do momento e desfrutar da música e da viagem, sem pensamentos, mas com a melhor música do mundo, ai, sim, ouvir várias vezes a mesma faixa, não cansa, só alivia o stress e os quilómetros.
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