Dezembro 17, 2018
m.
Que bom que é estar de férias no Inverno, sabe tão bem não ter o despertador a atormentar-nos quando amanhece, não ter horários definidos, poder estar na conversa sem a preocupação do picoponto, da jantas, dos horários, uma alegria não ter nada programado e poder estar ao sabor do momento.
E sendo o primeiro dia já aconteceu muito, pinheiro e presépio feitos; fruta da época apahada e alguma degustada, que tangerinas tão doces, ficamos "peganhentos" e com os pés molhados e sujos, mas o que interessa isso quando podemos sair das cidades e apanhar e estar no ar puro do campo, compensa qualquer inconveniente que o campo possa ter.
Depois da cozinha arrumada, tempo de irmos à reciclagem, que o fim de semana foi de muitos desperdicios que podemos e devemos reciclar, e foi aqui que encontramos aquela senhora, que é avó do F. e do D., claro que para mim já era a prima B. antes de seres sequer projecto, e foi uma boa meia hora de conversa, e risos e boa disposição que o tempo está quente e não temos nada de tarde planeado por isso vamos convivendo e vivendo, que estas pessoas da nossa aldeia estão a ficar velhinhas e começam a desaparecer, mais rápido do que o desejável.
E como a morte também faz parte da vida e aqui ainda funciona o aviso pelo sino, eis que estavamos a conversa e aparece o senhor de uma agência a colocar os papéis do falecimento/funeral da Dona L. assim ficámos a saber que amanhã ás 16:00 vamos todos acompanhá-la na sua última viagem.