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a herança do vazio

Blogue de pensamentos, acontecimentos, experiências, viagens e coisas minhas.

a herança do vazio

Blogue de pensamentos, acontecimentos, experiências, viagens e coisas minhas.

Dezembro 18, 2019

m.

Eh, eh, 2019, foi um ano rico, em família, aumentamos, o número.

Casamos amigos.

Houve perdas, de familiares, amigos, mas ficam nos nossos corações e nas nossas memórias.

A nível profissional, foi  igualmente produtivo, construtivo, e ganhei objectivos importantes.

Ano de viagens, visitas, passeios, algumas loucuras, saudáveis, e outras aventuras.

Descobri séries, de países que eu não estava a espera de gostar, e agora em detrimento das leituras, passo mais tempo a vê-las.

Descobri a música do André Rieu, e o seu espectáculo. Fui ver o Fantasma da Ópera, e a Sofia Escobar (adoro a miúda), o FF também esteve muito bem.

Vi pela, sexta ou sétima vez os Il Divo, e não estava  a contar com o concerto.

Fui pela primeira vez ao circo (que vergonha, mas os palhaços).

O blogue está um bocadinho mais cuidado, com posts mais regulares que no ano anterior, e o objectivo é continuar a crescer.

Reler o blogue desde o início do ano, trás tantas saudades.

Agora enquanto me preparo para entrar no espírito natalício

Desejo a todos um Feliz Natal.

 

 

Dezembro 17, 2019

m.

Agora há um novo vício que nos dá cabo da vista, das mãos/pulsos/dedos, da memória, vida social...etc etc.

Depois eles, inventam as apps, com jogos que fazem "bem à memória" e nós (falo por mim e pelos que me rodeiam), alinhamos, falo do mui famoso jogo Palavra Guru...é pá não consigo deixar de jogar, e quando se torna difícil, entrego o telemóvel a outro para pensarmos a dois ou a três...este vício também se torna um convívio, e isso é bom, porque apesar de estarmos a fazer os jogos, interagimos e comunicamos, mais do que se estivermos colados às redes sociais.

Dezembro 15, 2019

m.

Começas a perceber, que estás a madurar, quando vais ao médico e ele te diz:

" Ainda não está na idade para o rastreio do cancro do cólon, mas já agora vamos fazer."

Certo doutor, você é de uma astúcia, genial, e fazer 2/1, é melhor, que 2 por separado. Obrigado. 

Dezembro 15, 2019

m.

Sou consumidora assídua de programas culturais, que infelizmente não abundam na nossa televisão tdt (ainda não aderi ao cabo/fibra/o que seja, e não sei se alguma vez o farei), mas isso são contas minhas. E vejo bastante televisão espanhola (privilégios de morar na raia), e no canal deles similar à nossa RTP 2, passam horas a falar de cidades, pelo mundo fora, e um dia destes falaram sobre Itálica, e é maravilhoso, ouvir, e ver através da caixinha mágica. Mas mal eu sonhava que este ano tive o prazer e o assombro de pisar, de ir, de me maravilhar com este paraíso deixado pelos romanos, e que felizmente chegou aos nossos dias, e está a ser preservado e restaurado o máximo possível, porque no país vizinho a cultura é "cultivada". 

É uma sensação maravilhosa pisar aquele palco, passear pelas ruas, espreitar para dentro das casas, estar no coliseu, no mesmo local que os imperadores, e toda a prole romana. A visita foi curta, mas foi espectacular, aprendi muito a respeitar os arqueólogos e a pensar emocionada no prazer de descobrir qualquer objecto carregado de vida,  e de história. 

20191215_110628.jpg

Sobre Sevilha, pouco tenho  a dizer, excepto que é uma maravilha apreciar a cidade desde as Setas, uma vista espectacular sobre toda a cidade, que é enorme, é como um museu  a céu aberto, para onde quer que olhemos, é diferente e digno de contemplação. As ruas só por si são espectaculares, felizmente que estava pouco quente, porque mesmo no Outono fazia calor, depois de passarmos por uma casa de flamengo (pena o espectáculo ser só nocturno), e da visita a sempre emblemática catedral e a famosa Praça de Espanha, Sevilha soube-me a quero ver mais, explorar cada canto, recanto, terraço e percorrer sem horários, as ruas e os bairros típicos. 

20191215_110605.jpg

 

 

 

Dezembro 15, 2019

m.

Depois de uma sexta feira super, hiper, mega cansativa, acordar sábado ás 4 da manhã, para sair ás 5 e meia, e estar na entrada não sei que mais do Caminito del Rey, foi só por si uma maratona, mais dos organizadores do que minha, porque eu cá sou rapariga que gosto de cumprir e se me dizem que tens de acordar antes das galinhas, comer numa barragem, em pé ao frio, a prometer chover (foi só promessa), eu cumpro de boa vontade, porque o interesse de ir fazer o Caminito é meu. Por isso senhores trombudos, com cara de sono, dormem na volta no autocarro, okay, deixem o mau humor em casa, estamos a passear, desfrutar de uma paisagem invulgar e milenar. Espírito de equipa, de companheirismo e medo porque ai e tal o Caminito mete medo, e eu tinha visto um filme algo terrorífico, mas quer dizer pagam aos actores para lhes acontecerem tragédias, e coisas boas, e é o trabalho deles. Mas realmente eu pouco ou nada (mais nada do que algo) sobre o Caminito, e para começar (ainda antes dos bilhetes e dos capacetes, e tal, tivemos de correr, não literalmente, que o pessoal não é nada dado a maratonas, mas subir, e depois o terror de passar por um túnel ás escondidas, onde anda a lanterna do telemóvel quando é preciso??? nem houve tempo, é andar e "Punto!", chegamos a horas à  entrada, porque cumprir horários é com os espanhóis, não para chegar a horas tivemos de correr, tipicamente "Tuguês". Como éramos muitos, fomos divididos em grupos, nós ficamos a ver os outros partir, entregues a um Guia muito simpático, e quando chegou a nossa altura de entrar, vamos lá então, fazer o Caminito. Escarpas, o rio lá no fundinho, pequenino, parecia um regato, mas olhar lá para baixo era vertiginoso, mas é para isso que nos temos de desafiar a nós próprios, olhar sem medos agarrada ás barras da passagem pedonal, e olhei muitas vezes, porque havia tanto para ver, para desfrutar a natureza em comunhão com o trabalho do home, uma comunhão perfeita, claro que tem vertigens é complicado, mas é uma experiência única, se quero repetir, claro que sim, podemos ir amanhã? A ponte suspensa, mete respeito, todo  caminho é seguro e estamos sempre acompanhados por vigilantes, que se for necessário nos auxiliam, não precisamos e fizemos o caminho com alegria, companheirismo e entre ajuda aqueles que nos pareciam ir com mais dificuldade, é fácil, não subimos, só descemos na parte final do trajecto, e são uns quilómetros, que quando cheguei ao fim, me apetecia voltar a percorrer. 

20191215_105827.jpg

 

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